quinta-feira, 15 de abril de 2010

Programa Voluntário de Atendimento à Fauna Silvestre - PVAFS

Desde a sua criação em 1996, a RPPN REVECOM® vem abrindo as suas portas para cuidar e abrigar animais silvestres apreendidos pelos Órgãos Ambientais, vítimas de injúrias causadas pelo homem. Esses animais são capturados por caçadores ilegais com o objetivo de se alimentar, vender suas carnes e peles, vendê-los para criadores ilegais (que na maioria das vezes não sabem cuidar de um animal silvestre) ou para usá-los como moeda de troca no tráfico de drogas – fato este, que vem preocupando devido a freqüência com que vem ocorrendo no Amapá -.

Até antes do CETAS ser criado no estado, o único local que fazia esse trabalho de reabilitação de animais silvestres era a RPPN REVECOM®. Trabalho este, que é realizado pela equipe REVECOM® com muita atenção, carinho e cuidado. O nível de sucesso das reabilitações obtido pela reserva é altíssimo, mostrando por si só a qualidade e competência deste serviço prestado voluntariamente, mesmo com as dificuldades financeiras presentes.

A maioria dos animais debilitados que chegam à RPPN são logo recuperados e soltos na própria floresta da reserva, porém, ocorrem alguns casos em que os danos causados pelo homem à estes animais foram tão graves, que os mesmos passam a depender de cuidados permanentes. Nesse caso, os animais passam a receber um viveiro bem confortável na reserva, onde são vistos pelos visitantes, que aprendem sobre a triste história do animal.

Desde a implantação do PVAFS (Programa Voluntario de Atendimento à Fauna Silvestre), em 1996 até 2008, foram atendidos 898 animais, dos quais 847 foram totalmente reabilitados com apenas 51 casos que levaram à óbito (quando analisamos esses últimos números percebemos que eram casos onde o estado de saúde dos animais estava extremamente agravado).

Em 31/05/07 foram contabilizados 339 animais alojados ("in situ"), em 31/12/08 foram contabilizados 367 animais alojados (“in situ”), e hoje, a RPPN REVECOM® está alojando um total de 504* animais alojados (“in situ”), segundo levantamento realizado em 30/03/10.

*nesse número não estão contabilizados os animais que foram soltos na reserva durante todos esses anos e que se reproduziram lá dentro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário